Bolinha
Mudei a foto do meu
perfil no meu Facebook em homenagem ao dia das crianças. Elas
merecem um tratamento com respeito e dignidade. A Luluzinha era uma
revista lida pelas crianças de minha época, ou seja, há 50 anos
atrás. E Bolinha tinha a sua turma de meninos e , é claro, a Luluzinha era líder
das meninas. Todos brincavam, brigavam, eram amigos inseparáveis, ou
seja, se amavam profundamente.
Hoje, a história é
bem diferente: os personagens infantis assumem, muitas vezes, papéis
de 'gente grande', onde impera a sensualidade, as paixões, as
competições, guerras e muitas mortes. Ficou esquecida a infância
vivida na terra, as brincadeiras de rua onde os vizinhos tinham
autoridade de pais e cuidavam de toda molecada que brincava perto de
suas casas. Era uma época onde o tempo demorava para passar, os
aparelhos de televisão eram raros e em 'preto e branco', não havia
videogames e, muito menos, computador pessoal, tablets, celulares e smartfones. Havia tempo para amar, para olhar o outro, conversar,
sentir a brisa do ar puro batendo em seu rosto, de visitar os nossos
vizinhos para fazer uma prosa, da comidinha caseira
feita em forno a lenha, do chá da tarde com pãozinho quente e manteiga feita em casa, de pular na chuva e correr pelos campos verdes e molhados.
Atualmente, o “Estilo
Bolinha de Ser” está perdido neste mundaréo de gente que corre o
dia inteiro, chega tarde em casa, cansados e não têm tempo para as
suas crianças.
Como escreveu, certa
vez, um pensador num Congresso de Vida Sustentável: “Todo mundo
está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso
planeta?". Esta pergunta permeia o meu pensamento, todos os dias, quando levo
a minha filhinha de 4 anos a sua escola e na entrada ela sempre me
diz: “Eu te amo, papai!”.
Sim! Quero resgatar o
estilo de vida do passado, sendo nostálgico ou não. Quero que as
nossas crianças tenham tempo para brincar, brigar, chorar, amar a
sua vida e a verdade do seu próximo. Desta forma, elas crescerão sadias e felizes e poderão trilhar com
determinação o seu verdadeiro caminho de vida!
Autor: Josef Karel
Tlach
Oi Karel,
ResponderExcluirgosto do progresso e de como as
crianças de hoje são espertas e
os jovens corajosos e determinados,
mas não tem dúvida que sentimos
falta da inocência, dos corações
puros das crianças, que nem eram
tão crianças assim, digamos aos 12
ou 13 anos( eu e minhas primas
brincávamos de bonecas).abraço
Oi, Vanoska.
ResponderExcluirVc tem toda razão: cadê o coração puro e a inocência de nossas crianças? Todos têm, mas a maioria embotou quando se tornou "adulto". E dá-lhe terapia para uma minoria que busca a sua consciência. Um abraço fraterno.