12 de dez. de 2010

O Retorno à Terapia


Há alguns dias atrás, um paciente me enviou um e-mail onde se sentia incomodado em voltar a fazer a nossa terapia. Estava inconformado porque ainda "precisava" do seu terapeuta.

Esta situação se repete, muitas vezes, no consultório, e, não raro, o paciente retorna para a terapia com uma sensação de que faltou algum detalhe que ainda não foi trabalhado.

Como sempre digo: a terapia floral busca as emoções que o paciente quer trabalhar agora (neste momento). Portanto, ela tem um objetivo bem claro e finito. Ou seja, é uma terapia que não demanda anos de tratamento e que o nosso paciente retorna quando ele quer trabalhar algum momento emocional. Pode-se trabalhar até com mais profundidade a sua consciência - é o que chamamos da terceira fase da terapia (leia o meu artigo "A Verdadeira Terapia Floral").

O próprio Dr. Edward Bach (criador das essências Florais de Bach) afirmava, há mais de 80 anos atrás, que o paciente era como uma cebola: primeiro se trabalha a primeira casca (momento emocional atual) e depois vai se aprofundando e tratando as próximas. Conheço pacientes, desde o início das minhas atividades (em 1984) e que vêm ao meu consultório com a freqüência geralmente definida por eles. Somente, no início de tratamento, quando o paciente ainda não tem o devido equilíbrio emocional é que o terapeuta define a sua freqüência no consultório.

Bem... vamos a resposta que dei ao meu paciente:

"O nosso processo de consciência, muitas vezes, 'emperra' e não sabemos por onde vamos... Isto é normal porque a nossa consciência nos leva a lugares novos que nunca pisamos antes.
Por isso, nós contamos com um 'mestre' (terapeuta) que nos auxilia nestas horas incertas e nos coloca novamente em nosso caminho de vida. Não é um retrocesso, mas, sim, consciência - quem não precisa de ajuda?
Graças a Deus, que nós temos o nosso terapeuta - e que muitos acham 'uma besteira', 'terapia é pra louco', 'é uma perda de tempo e de dinheiro', etc.
E somente nós sabemos o quanto ganhamos fazendo uma boa terapia: mais consciência, tranqüilidade, amor a nossa vida e ao próximo, alegria de viver, harmonia com os outros, equilíbrio pessoal, crescimento pessoal e profissional, tempo, dinheiro, etc, etc, etc...".

O terapeuta floral é um "espelho" do paciente que reflete a sua vida emocional, mental, física e espiritual. O retorno à terapia, na verdade, é um reencontro com o seu melhor amigo: o próprio paciente!

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